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quarta-feira, 30 de março de 2016

SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DECIDEM MANTER A GREVE

 Os servidores da Educação de Santa Quitéria, decidiram em Assembleia realizada no último dia 28/03/2016, manter a GREVE e não iniciar as aulas do novo ano letivo, conforme fora deliberado em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 26/02/2016.

A decisão foi tomada, depois de uma reunião com o secretario de Educação, o Sr. Keller Bernardo, que aconteceu no último dia 22 de Março, na secretaria, com representantes da Coordenação do Núcleo Sindical e da assessoria jurídica, dr. Tony.
Na ocasião, foi discutido sobre o reajuste de 11,36% do Piso do Magistério; redução da carga horária dos professores da Educação Infantil (do 1º ao 5º ano), de 16 para 13 horas aulas e o adicional noturno, risco de vida e calendário de férias dos vigias.
Sobre o reajuste do Piso dos professores, o secretario, foi taxativo em afirmar que o município não poderia dar os 11,36% e ofereceu aos professores um reajuste de 5%, sendo, 3% em Junho/2016 e 3% em Outubro/2016, proposta imediatamente recusada pela coordenação do sindicato.
Depois de muito debate, os membros do sindicato, buscando resolver o impasse, propuseram um reajuste de 8% para o secretario que ficou de analisar o se era possível conceder esse percentual.
Ainda sobre os salários, a coordenação do sindicato, deixou claro que NÃO aceita os recorrentes atrasos nos salários dos servidores, fato que vem se tornando corriqueiro, ou seja, a cada dois meses, o município paga um mês, tal situação desestabiliza a vida financeira dos servidores e mexer com a economia local, que não vê o dinheiro circular na cidade.

Uma outra questão importante cobrada,  foi cumprimento da Lei Federal 11.738/08 que trata da redução de 1/3 da carga horária dos professores. Em Santa Quitéria, os professores da Educação Infantil, ainda trabalham 20 horas, sem que o município lhes pague hora extra por tal situação.
 Sobre a redução, segundo informou o secretario de educação, já existe uma Portaria dando cumprimento à Lei Federal. Porem a coordenação e a assessoria cobraram a divulgação da mesma, pois até a presente data, os professores não tem conhecimento de sua publicação.
Questionado sobre os salários atrasados e sobre os pagamentos, o secretario de educação, o Sr.Keller Bernardo, disse que os servidores só teriam pagamento no dia 10 de Abril/2016, caso o dinheiro desse, pagaria dois meses de salários. Segundo o mesmo, o município, espera contar com um repasse maior no dia 10 de Abril, mas não deixou muito claro, ou seja, tudo segundo ele, vai depender desse repasse.

A coordenação, juntamente com sua assessoria jurídica, reclamou das faltas que alguns diretores estão colocados nos servidores em greve.
A greve é um instrumento legal que está amparada no Inciso VII do Artigo 37 da CF/88 e na Lei 7.783/89 (Lei de Greve), portanto, o município não pode, através de ameaças querer coibir a participação dos servidores num movimento que reivindica direitos que estão sendo descumpridos pelo município.
É importante ressaltar que, os servidores já estão sendo penalizados pelo município, que não paga os seus salários em dias. Os pagamentos realizados de maneira integral dos servidores em greve, garante a reposição das aulas, do contrario, os professores não tem a obrigação de repor, vez que, já tiveram os seus salários descontados.

Portanto, diante do posicionamento do município, em não conceder os 11,36% e nem apresentar uma proposta satisfatória, não apresentar uma data para regularização dos pagamentos em atrasos, descumprimento da lei que reduz a carga horário dos professores, não conceder aos vigias, adicional noturno, risco de vida e um calendário de férias, os servidores mantiveram a decisão de não iniciar o novo ano letivo e permanecer em GREVE conforme deliberado em Assembleias no dia 26 de Fevereiro/16, até que o município atenda nossas reivindicações ou apresente uma proposta aceitável para os servidores.
Depois de todos informes sobre a reunião com o secretario, a Assembleia, escolheu através de aclamação, os professores, Francisco Elierton e José Augusto para compor o Conselho de Acompanhamento e Controle Social – CACS, representando os professores nesse mesmo conselho.

sexta-feira, 4 de março de 2016

ATO PÚBLICO NA PRAÇA JK, NESTA SEGUNDA A PARTIR DAS 8 HORAS

PRECISAMOS IR PRAS RUAS PROTESTAR CONTRA O DESCASO DA ATUAL GESTÃO PARA COM OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO.
VIGIAS, ZELADORES TAMBÉM MERECEM RESPEITO, TODOS QUEREM SEUS SALÁRIOS EM DIA, CHEGA DE ATRASOS NOS PAGAMENTOS SEM UMA JUSTIFICATIVAS JUSTA!!!
CONCLAMAMOS TODA À POPULAÇÃO PARA PARTICIPAR...
VAMOS EXERCER NOSSA CIDADANIA!!!